Este texto eu escrevi no dia 02/06/2009, quando minha esposa sofreu um aborto espontâneo.Hoje divido com vocês, pois sei que existem muitos significados e lições neste texto que nos fazem refletir sobre a vida, sobre como vivemos e o que estamos fazendo com ela.
Abraços fraternais a todos!!!
Um anjo entrou em meu lar e ensinou que a esperança é a chama que nos mantem vivos e aquecidos, que a fé tem um significado muito maior do que imaginamos, é a arma mais poderosa que temos para lutar contra as mazelas da vida e as dificuldades impostas todos os dias. Que o amor é o mais sublime sentimento que podemos ter, é a essência de todo ser, pois este sentimento aparece do nada.
Amamos o desconhecido e muitas vezes o imcompreensível, amamos sem ter nada em troca, amamos como amor de mãe que espera por muitas meses um sinal do crescimento de seu filho dentro do ventre o que muitas vezes não acontece, mas mesmo assim o amor existiu e foi incondicional, todos os dias, horas e minutos.
Este anjo me pediu para ser mais paciente, para que eu cuide melhor da minha saúde, para que eu de mais importância a familia e aos amigos, que a caridade é a unica salvação deste mundo. Este mesmo anjo ensinou que mesmo diante de adversidades devemos sempre agradecer, pois muitos são os caminhos a serem percorridos, muitas portas serão fechadas e abertas e que nada acontece sem que exista a vontade de nosso Pai.
Este anjo já se foi, a mais ou menos duas semanas, mas nos deixou muitos ensinamentos os quais compartilho com meus amigos!!!!
Fabio Souza
02/06/2009
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quinta-feira, 22 de julho de 2010
ORAÇÃO AO SR.TRANCA RUA
Faço reverência a vós mistério sagrado da criação, vós que sois a manifestação do divino, peço que possa se manifestar entre nós, conforme nosso merecimento. No seu poder, na sua força, e na sua magnitude, pelo caminho tripolar que emana de vós, pelo caminho que só vós conheceis, pela força que só a vós pertenceis, e pelo poder de trancar a vós concedido, eu peço:
Destranque os meus corpos espirituais e o meu corpo material da agonia, do desespero e da aflição que me assolam na calada da noite.
Salve o Mistério Tranca-Ruas!!!
Laroiê!!!
Autor: Adelaide Scritori
Que as trevas que habitam em mim sejam trancadas.
Que o ódio e o sentimento impuro, que emanam da minha alma, sejam trancados.
Que a falsidade que exala dos meus poros seja trancada.
Que o rancor e a miséria que habitam o meu coração sejam trancados.
Que a dissimulação e a superficialidade, que nasce da minha língua, sejam trancados.
Que o egoísmo e a maldade, que transcendem da minha mente, sejam trancados.
Que a palavra torta que sai da minha boca e o pensamento roto que sai da minha cabeça contra o próximo, sejam trancados.
Que a capacidade que os meus olhos têm de amaldiçoar e destruir sejam trancados.
E assim, fonte primária da criação, assim que trancar a tudo isso no seu âmago, pois é na vossa essência que tudo isso se desvitaliza, peço a vós que:
Destranque todas as portas do meu caminho.
Destranque todas as passagens da minha jornada.
Destranque toda prosperidade material e espiritual.
Destranque o meu coração das amarguras.
Destranque o meu sustento de cada dia.
Destranque os meus corpos espirituais e o meu corpo material da agonia, do desespero e da aflição que me assolam na calada da noite.
Destranque o meu emprego, o meu negócio e a minha morada material.
Destranque o martírio familiar pelo qual eu tenho passado.
Destranque os meus olhos para as maravilhas do mundo espiritual.
Destranque a minha liberdade!
Pois vós, Força Sagrada do Divino Criador, é o portador supremo da Vitalidade!
Salve o Mistério Tranca-Ruas!!!
Laroiê!!!
Autor: Adelaide Scritori
quarta-feira, 14 de julho de 2010
POEMA
Exu para Jorge Amado
Por Mario Cravo – Salvador, 17 de maio de 1993
Não sou preto, branco ou vermelho
tenho as cores e formas que quiser.
Não sou diabo nem santo, sou Exu!
Mando e desmando,
traço e risco
faço e desfaço.
Estou e não vou
tiro e não dou.
Sou Exu.
Passo e cruzo
traço, misturo e arrasto o pé
sou reboliço e alegria
rodo, tiro e boto,
jogo e faço fé.
Sou nuvem, vento e poeira
quando quero, homem e mulher
sou das praias, e da maré.
Ocupo todos os cantos.
Sou menino, avô, maluco até
posso ser João, Maria ou José
sou o ponto do cruzamento.
Durmo acordado e ronco falando
corro, grito e pulo
faço filho assobiando
sou argamassa
de sonho carne e areia.
Sou a gente sem bandeira,
o espeto, meu bastão.
O assento? O vento!..
Sou do mundo,nem do campo
nem da cidade,
não tenho idade.
Recebo e respondo pelas pontas,
pelos chifres da nação
sou Exu.
Sou agito, vida, ação
sou os cornos da lua nova
a barriga da rua cheia!…
Quer mais? Não dou,
não tou mais aqui
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